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Investigação revela que grupo Wagner sequestrou e torturou civis no Mali, país de onde anunciou sua retirada 402p6a

O grupo paramilitar Wagner anunciou recentemente sua retirada do Mali, após três anos e meio de presença no país. Uma investigação do coletivo de jornalistas Forbidden Stories, que protege informações e outros profissionais da informação ameaçados, revelou que, neste período, o grupo paramilitar sequestrou e deteve centenas de civis em antigas bases da ONU e em campos militares compartilhados com o Exército malinês. 4d4z5q

12 jun 2025 - 14h59
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Depois de relatar a detenção ilegal de civis ucranianos em territórios ocupados pela Rússia, o coletivo Forbidden Stories, continuou sua investigação no Sahel, para onde o grupo paramilitar russo exportou seus métodos de detenção e tortura. Os entrevistados para a investigação, que estão em campos de refugiados na Mauritânia, testemunharam os abusos sofridos nas prisões dos mercenários russos. Alguns sobreviventes descreveram ter sido submetidos a simulações de afogamento, espancados com cabos elétricos e queimados com pontas de cigarro. A investigação revela uma série de abusos: "sequestros, prisões arbitrárias, falta de contato com o mundo exterior e tortura sistemática — às vezes até a morte". O coletivo identificou seis locais de detenção — Bapho, Kidal, Nampala, Niafunké, Sévaré e Sofara — onde o grupo paramilitar russo manteve civis presos entre 2022 e 2024, mas o número pode ser "muito maior", segundo a Forbidden Stories. O trabalho investigativo foi realizado em colaboração com o canal francês 24 (mesma empresa da RFI) o diário francês Le Monde e o site russo independente IStories. Violações dos direitos humanos Desde os dois golpes de estado em 2020 e 2021 que levaram a junta liderada pelo general Assimi Goïta ao poder, o Mali rompeu sua aliança com a França para se voltar militar e politicamente para a Rússia, principalmente recorrendo aos serviços de Wagner, para ajudar na luta contra os grupos jihadistas que mataram milhares de pessoas no seu território. Na sexta-feira, um canal do Telegram afiliado ao grupo anunciou que os paramilitares deixariam o Mali. Seus membros serão integrados a unidades do Africa Corps, organização sob o controle do Ministério da Defesa russo. Desde que Wagner chegou ao Mali em 2021, várias denúncias de violações dos direitos humanos foram feitas por grupos de investigação internacional e de defesa de direitos humanos. Em um relatório, a ONU acusou o Exército malinês e combatentes "estrangeiros" de executar pelo menos 500 pessoas durante uma operação antijihadista em Moura, no centro do país, em março de 2022. A acusação foi negada pela junta malinesa. Segundo fontes ocidentais, esses combatentes estrangeiros eram membros do Wagner. Em abril, corpos foram descobertos perto de um acampamento militar malinês, poucos dias após o exército e os paramilitares do Wagner terem prendido dezenas de civis, a maioria da comunidade Fulani. 75s2m

Esta fotografia sem data, distribuída pelos militares ses, mostra mercenários russos embarcando em um helicóptero no norte do Mali.
Esta fotografia sem data, distribuída pelos militares ses, mostra mercenários russos embarcando em um helicóptero no norte do Mali.
Foto: © Armée française via AP / RFI
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