Script = https://s1.trrsf.com/update-1749588312/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política 2112t

Ex-comandante da Marinha nega ter colocado tropas à disposição de golpe 366762

Almir Garnier Santos é acusado de colocar as tropas à disposição, em uma reunião que discutiu a possibilidade de uma virada de mesa 18ix

10 jun 2025 - 09h48
(atualizado às 11h18)
Compartilhar
Exibir comentários
Ex-chefe da Marinha nega ter colocado tropas à disposição de Bolsonaro:

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, negou que tenha colocado as tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para um golpe de Estado. A fala ocorreu quando questionado pelo ministro Alexandre de Moraes durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF).  3j2q19

Entre os co-réus, a situação do ex-comandante da Marinha se mostrou uma das mais comprometedoras. O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, disse em depoimento ao STF que Garnier teria disponibilizado as tropas a Bolsonaro, em uma reunião que discutiu a possibilidade de uma virada de mesa. 

Na segunda-feira, na delação e depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o ex-comandante não apenas foi colocado como integrante do grupo dos "radicais", como o único comandante a colocar tropas à disposição para a ruptura institucional. 

 Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
Foto: Reprodução/TV Justiça

"Não houve deliberações [sobre tropas]. Ele [Bolsonaro] fez as considerações dele [na reunião], expressou o que pareciam para mim mais preocupações e análise de possibilidades, do que propriamente uma ideia ou uma intenção de conduzir alguma coisa em uma certa direção. A única que eu percebi que me era tangível e importante era a preocupação com a segurança pública, para a qual a GLO é um instrumento adequado dentro de certos parâmetros", disse Garnier.

"A Marinha é extremamente hierarquizada e nós seguimos bem à risca o Estatuto dos Militares. O Estatuto dos Militares diz que a um subordinado é dado apenas o direito de pedir por escrito uma ordem que ele receba e considere flagrantemente ilegal. Então, até que isso aconteça, para mim, ilações, discussões...Eu era o comandante da Marinha, eu não era assessor político do presidente. E eu me ative ao meu papel institucional", acrescentou o ex-comandante da Marinha.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade